quarta-feira, 17 de junho de 2015

UMA HISTÓRIA VERÍDICA DE CRIATIVIDADE E FIDELIZAÇÃO DE CLIENTE


 
Ontem estava no trabalho e recebi alguns chamados pelo whatsApp de uma loja de roupas que adoro. As mensagens pediam para eu aparecer lá logo após o trabalho pois tinham um brinde especial para mim. Fiquei muito intrigada, afinal de contas era uma segunda-feira chuvosa e não contava com isso, mas fui.

Chegando lá tive uma das maiores surpresas que uma cliente pode ter. Não foram roupas com desconto, tampouco aumento de pontuação em cartão de fidelidade; possibilidade de aumento de parcelamento no cartão também não foi o motivo; não foi aquela história de compre 4 peças e a última (de menor valor), sai de graça. Nada disso. Encontrei uma bolsa de papelão da loja lacrada, que me foi entregue por uma das meninas da loja. Todas me olhavam com olhos atentos aguardando minha reação.

Bem, fiquei sem palavras para descrever minha imensa alegria. Dentro da bolsa havia uma sandália que eu queria muito. Contudo não era todo o conteúdo da bolsa; também havia outra embalagem que continha uma flor de chocolate e belos dizeres do homem que amo. Vibrei tanto com a surpresa que parecia uma criança. Isso, a surpresa, a ausência de uma data específica de qualquer espécie de comemoração para se presentear alguém que se gosta. A cumplicidade de todas as vendedoras e da gerente para que eu não desconfiasse que meu marido passou por lá. Ele soube que eu queria essa sandália e me fez essa surpresa completa. A alegria delas em me ver feliz e satisfeita com a surpresa e até o fato de fotografarem a minha reação pra mostrarem pra ele posteriormente.

Posso dizer que um dia simples de uma segunda-feira deixou de ser um dia qualquer. Foi um dia único, especial e que jamais me esquecerei. O valor da sandália é o que menos importa. Foi pelo carinho do meu amor e a cumplicidade de toda uma equipe de vendas que possibilitou esse momento único, essa surpresa inesquecível.

Agora pergunto: A loja em que você é cliente sabe quem você é? Essa loja possui vendedoras que conhecem seu estilo? Sabem quais as peças que você mais gosta? Te mandam uma mensagem assim que uma nova peça que você gosta chega na loja? Te liga para dizer a data de uma verdadeira liquidação? Te procuram para falar do lançamento da nova coleção? Sabem que número você veste ou calça? Procuram saber datas de aniversário relacionadas a você ou datas especiais em que você pode querer presentear alguém ou sobre pessoas próximas a você que podem querer te presentear e não sabem como? Sabem se você tem um marido, namorado, filho, outros parentes, amigos e amigas de trabalho que talvez queiram te presentear mas não sabem como, nem o que você gosta? Eu aposto que não. As empresas não conhecem seus clientes, não treinam sua equipe de vendas, não se comunicam entre seus setores no escritório. Os donos não fazem uma visita surpresa a suas lojas. Resultado: O cliente vai embora.

Gostaria que as empresas soubessem que conhecer seu cliente não custa caro, pelo o contrário. Um bom profissional de marketing pode lhe dizer como. Além do que, acredito ser bem mais barato você enviar mensagens claras para o seu cliente do que gastar com ligações telefônicas feitas às pressas e sem a menor interação entre o vendedor e o cliente. A fidelidade que alcança o cliente, na verdade vai bem além dele. Se a empresa investir no cliente dessa forma ela alcançará resultados muito além do esperado. Cliente satisfeito retorna à sua loja e traz com ele todas as pessoas que você empresa, através desse cliente, conseguiu alcançar.

Assinado,

A Cliente.

 

quarta-feira, 22 de abril de 2015

AS EMPRESAS VÃO SABER SE ADAPTAR AOS NOVOS DESAFIOS QUE ESSA CRISE EXIGE?

Parece que todo mundo só sabe dizer: "não sei", "não me interessa", "não quero", "não tenho dinheiro", "estou cortando gastos" e por aí vai. E as empresas dizem isso sem ler as propostas que lhe são apresentadas e quando leem acham muito caro o trabalho do profissional competente, há anos no mercado com bons resultados e bem sucedido.Contratar um bom profissional para sua empresa não é despesa, é investimento necessário e urgente, principalmente nessa crise.

 Atualmente a maioria dasempresas estão começando a demitir em massa: ou começampelo pessoal do escritório ou pelos vendedores. Inclusive estão preferindo terceirizar o profissional de marketing. O problema é que a empresa não consegue ver uma oportunidade no meio dessa crise, não consegue se adaptar as mudanças que o momento exige. Fica perdida e não sabe reconhecer a proposta adequada de um bom profissional que poderá resolver todos esses problemas.

 O clima é de medo e tensão. Se a empresa não está satisfeita com os resultados da sua equipe de gerenciamento de marketing, a hora de mudar é agora porque "as receitas de bolo infalíveis" já não dão mais certo, aliás, sempre foram uma péssima escolha. A crise não aceita paliativos e maus profissionais. Se a empresa vai mal, tudo vai mal e o cliente percebe isso. Ele é o primeiro a se afastar. Por que gastar dinheiro num produto mal precificado, além de receber mau atendimento? Hoje o cliente é mais consciente e seletivo. Aprendeu seus direitos como consumidor e exige que a empresa o respeite. Querem produtos de qualidade a preços acessíveis e que estejam de acordo com a sustentabilidade e o meio ambiente.

 Como preencher tantas exigências e manter uma empresa saudável não só no nível econômico mas também social? Chega de improvisar. Que tal abrir a mente para novas ideias, uma nova proposta, um novo desafio? Tudo se resume a investir num bom profissional hoje para não ter que fechar as portas amanhã.

CANTÃO – A SAGA DO MAU ATENDIMENTO CONTINUA

Fui cliente da Cantão por 33 anos. Estive na loja do Shopping Tijuca em 04 de janeiro de 2015 com meu namorado e passei por uma situação constrangedora. Reclamei com a empresa e posteriormente, diante da inércia da mesma, reclamei no site Reclame Aqui (www.reclameaqui.com.br – Procurar dentro do site em Reclamações não respondidas: “FALTA DE RESPEITO” em 28/01/2015. Depois procurar em Reclamações respondidas: “MAU ATENDIMENTO NÃO RESOLVIDO E OFENSAS POR PARTE DA GERENTE” em 24/02/2015, aonde também se encontra a RÉPLICA DO CLIENTE, no caso, a minha).

O site pediu que a empresa Cantão me respondesse. Então a supervisora da Cantão, que foi minha vendedora por anos, informou o seguinte texto a meu respeito: “Olá, a todos. Realmente Anni, na ocasião liguei para ela e não consegui falar e também não obtive retorno. Essa cliente é muito conhecida na loja, ELA TEM ALGUNS TRANSTORNOS PSÍQUICOS E TOMA REMÉDIOS. JÁ CONTORNEI OUTRAS SITUAÇÕES DELA EM LOJA. De qualquer maneira, acabei de entrar em contato com ela e marcamos de nos encontrar amanhã no Shopping Tijuca. VOU APRESENTÁ-LA A UMA VENDEDORA QUE CUIDARÁ DELA. PORTANTO, TUDO RESOLVIDO”.

Depois dessa ofensa não tive outra alternativa além de entrar com uma ação judicial contra a Cantão. Pensei que depois de 33 anos como cliente esta empresa tivesse mais consideração comigo. Esperava mais que um pedido de desculpas frio, por e-mail, ou a ligação de uma pessoa do RH para dizer que a culpa pelo ocorrido não era de seu setor. Hoje são 22 de abril de 2015 e a Cantão ainda NÃO tentou uma solução amigável. Cuidado clientes amigas, eu sofri a ofensa, amanhã você pode ser a próxima.

Ainda espero que a Cantão tenha consideração a meus 33 anos como cliente e apresente uma solução amigável para este ultraje.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

POR QUE NECESSITAMOS AINDA DESSE RÓTULO? SOMOS APENAS MULHERES.


Modelo australiana Stefania Ferrario lança campanha contra o ‘plus size' no mundo da moda

Brasil Post | De Thiago de Araújo

Publicado: 29/03/2015 19:57 BRT Atualizado: 29/03/2015 20:11 BRT

Por qual motivo uma modelo não pode ser simplesmente uma modelo? É a pergunta que a australiana Stefania Ferrario se fez antes de integrar uma campanha que quer o fim do termo ‘plus size’. Aquelas que não se encaixam em um determinado perfil – trocando em miúdos, as que não são muito magras – acabam sendo encaixadas entre as ‘plus size’.

“Nós temos uma sistema já usado para tamanhos. Nós não precisamos de uma classificação ‘plus’ sem sentido para isso”, escreveu Stefania em sua página no Facebook, acompanhada da hashtag #droptheplus (que significa ‘rejeite o plus’, em tradução livre).

Além disso, ela compartilhou em seu Instagram uma foto sua de topless, cobrindo os seios e com a seguinte frase pintada no seu abdômen: “Eu sou uma modelo”. Simples assim.

“Na indústria da moda, se você estiver acima de um tamanho, você é considerada plus size. Muitas vezes estou rotulada com a classificação de uma roupa e não acho isso justo”, afirmou, em entrevista à revista francesa Cosmopolitan. “Garotas simplesmente não decidem odiar os seus corpos. Elas são ensinadas a fazer isso!”, completou, em seu Facebook.

 

Nos últimos meses, várias modelos consideradas plus size quebraram estigmas no mundo da moda. Robyn Lawley, Laura Wells e Kamie Crawford são três delas, embora Laura não considere o termo pejorativo. “Eu me considero apenas uma modelo porque estou tentando ajudar mulheres em geral a aceitar os seus corpos”, disse Robyn à revista Marie Claire.

Se um dia o termo vai deixar de ser usado, é cedo para afirmar com precisão. Mas a luta continua. “Se sentir sexy é um estado de espírito, não tem nada a ver com o tamanho que você veste. A coisa mais sexy que alguém pode possuir é confiança. Não deixe a sociedade ditar para você o que é bonito, abrace o que te faz diferente”, sentenciou Stefania no Twitter.


Figura pública · 73.745 curtidas


Confidence is the sexiest thing anyone can possess. I've seen girls of all sizes and shapes loving their bodies and just being themselves, that's what makes them beautiful. Don't let society label you and dictate to you what's beautiful, embrace what makes you different Emoticon heart

Confiança é a coisa mais sexy que alguém pode possuir. Já vi meninas de todos os tamanhos e formas amando seus corpos e só sendo elas mesmas, isso é o que as faz bonitas. Não deixe a sociedade rotulá-la. Você dita o que é belo, abraça o que te faz diferente







Don't ever feel pressure to fit society's impossible beauty ideals. Be your own definition of beautiful #droptheplus
10: 40 - 29 mar 2015

quinta-feira, 19 de março de 2015

EM TEMPOS DE CRISE COMO COMPRAR COM RESPONSABILIDADE?


Com produtos e serviços mais caros quais opções temos para continuar a investir nosso dinheiro? Continuamos a comprar uma ou duas peças numa loja de marca ou vamos investigar se o preço e a qualidade de uma loja de varejo, como os grandes magazines, preenchem nossas expectativas?

                Mesmo tendo uma liquidação após a outra, mesmo podendo parcelar diversas vezes no cartão, a atual situação financeira não nos permite gastar/investir como gostaríamos. Numa grande loja de varejo podemos garimpar o suficiente para achar uma linda saia por R$ 100,00, que numa loja de grife está custando quase R$ 500,00 ou mais. Tenho visto preços surreais e má administração. Resultado: o cliente não compra e as lojas estão fechando suas portas de vez. Devemos sempre analisar a qualidade da peça e se o preço se justifica. Se vamos ao salão de cabelereiros temos que buscar bons profissionais nos dias de oferta. Quando vamos ao supermercado lutamos por cada centavo. Já não enchemos todo o tanque do carro como antes. Economizar luz e água é imprescindível, não é uma escolha.

                Será que ainda é possível guardar algum dinheiro? O que você faz? Como se planejar em tempos de crise? E uma empresa? O que ela deve fazer para manter seus clientes, conquistar novos, não perder a qualidade de seus produtos e ter preços acessíveis? Deixo para os especialistas as respostas. Abraços.

segunda-feira, 2 de março de 2015

O QUE SERIA UM BOM VENDEDOR PRA VOCÊ?


Apesar das inúmeras reclamações de consumidores postadas nos sites específicos para isso, acredito que ainda exista uma minoria de vendedores bem treinados no comércio. Atualmente são poucos, mas existem.

            Sinto saudade do tempo em que parecia que a empresa se importava com seu cliente. Tinha essa impressão porque tive o privilégio de conhecer vendedores que sabiam qual produto eu gostava.  Ligavam pra mim ou mandavam e-mail e mensagens avisando acerca da disponibilidade desses produtos. Não ficavam de cara feia ou má vontade quando eu aparecia na loja só para ver o que tinha de novo, para dar um olá ou para trocar um produto. Eles eram simpáticos, te ofereciam um café ou água e você sentia que eles tinham prazer no que faziam. Realmente “vestiam a camisa” da empresa. Faziam questão de manter o cliente e almejavam uma ascensão na empresa aonde trabalhavam. Você olhava para um determinado vendedor e imediatamente você associava a pessoa dele à empresa. Eles eram a imagem, a representatividade, o cartão de visitas da empresa. Aonde eles foram parar? Por que não são maioria? Não importava a idade deles, de fato eles eram competentes e gostavam do que faziam. Sempre os valorizei porque já fui vendedora e sei que eles sofrem muita pressão para vender muito, atingir metas impossíveis, manter a loja sempre arrumada, usar seus produtos de venda e espelhar o melhor da empresa para o cliente.

 Mas nem tudo é perfeito se aqueles que estão no escritório não se importam com o cliente. Atualmente estou tendo o aborrecimento de mover uma ação em face de uma loja de moda bem conhecida no mercado, onde fui cliente por trinta e três anos. Motivo: Fui mal atendida por uma de suas vendedoras, postei uma reclamação no site Reclame Aqui e ao invés de receber um pedido de desculpas por parte da gerente ela me injuriou por e-mail dizendo que eu sofria de transtornos psíquicos e tomava remédios, além de ter causado várias confusões na loja que ela teve que contornar. É, foi essa a resposta que eu recebi. Essa foi a resposta dela para a minha reclamação no site Reclame Aqui que eu e quem administra essas reclamações no site recebeu também por e-mail. Quando fui mal atendida no dia 04/01/2015 ela era gerente da loja, agora ela é supervisora de vendas dessa empresa, trabalha no escritório. Ou seja, trate mal o cliente e seja promovida. Isso me faz pensar o que esse pessoal que trabalha no escritório dessas lojas falam à nosso respeito, as clientes. Realmente não temos a menor noção. Mas a maior punição não é só a ação judicial com provas fartas. É o boicote eterno a essas lojas. Nesses tempos difíceis se vamos investir nosso dinheiro, devemos pensar com quem estamos lidando. Os sites de reclamação estão aí. Deem uma olhada e vocês ficarão bem surpresos. Ou não.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

CLIENTE PRA QUE?


CLIENTE PRA QUE?

Fui cliente por trinta e três anos numa loja famosa de moda feminina no Rio de Janeiro e tive o desprazer de ser extremamente mal atendida. Reclamei de forma presencial e via sitio da empresa na internet e não obtive resposta.

                Pergunto: Será que o responsável pelo treinamento dessas vendedoras pensa em mim, a cliente? Quando experimento uma roupa com defeito de fabricação será que o diretor de design pensou em mim, a cliente? Quando me deparo com uma peça com preço exagerado, quem determina qual o valor dessa peça? Quando compro um sapato e após um dia de uso ele me machuca e a loja se nega a trocá-lo, quem decide se cabe a troca ou não? Quando recebo um e-mail informando sobre liquidação ou nova coleção de seus produtos, vou à loja e não as encontro, quem é o responsável? Quando a vendedora tem má conduta dentro da loja, quem é o responsável? Será que diante dessas e de muitas outras indagações alguém pensa em mim, a cliente? Que importância tenho eu, a cliente, para a empresa? Será que algum dia terei uma resposta por parte das empresas?

Assinado, eu, a cliente.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

HOMEM NA LOJA!!!


Em dezembro de 2014, em Botafogo, meu namorado entrou numa famosa loja de lingerie para escolher algumas peças com o objetivo de me fazer uma surpresa. Aliás, ele sempre compra lingeries pra mim e eu adoro. Sempre fazemos compras juntos, sejam roupas para ele ou para mim. Qual é o problema? Sei que muitos homens odeiam ter que acompanhar suas esposas, namoradas às lojas, mas não somos assim.

Bem, o fato curioso é que quando ele entrou na tal loja em Botafogo sozinho ele ouviu a vendedora gritar bem alto: “Tem homem na loja!”. À princípio ele ficou meio assustado e chegou a pensar que alguma mulher pudesse estar andando pela loja vestida somente com uma lingerie mas não havia ninguém. As mulheres que estavam experimentando lingeries estavam todas dentro de suas respectivas cabines. Agora pergunto: Por que o estardalhaço, o espanto, a voz alarmante? Bom, passado este incidente, meu namorado pediu que a vendedora lhe mostrasse algumas peças. Aí veio outra surpresa. Ela passou a olhar para ele com cara de desprezo e muita desconfiança. Ele começou a se sentir incomodado com a situação e quando você pensa que ela não pode piorar... acredite, ela pode. Naquele exato momento uma senhora que estava na porta da loja falou no celular com outra pessoa: “Aqui não tem roupa pra homem”, olhando para meu namorado de cima a baixo. Então você não sabe se ri, se vai embora ou dá uma resposta adequada a essa pessoa tão grossa, mal educada, desrespeitosa e preconceituosa. Fico me perguntando até hoje por que ela e a vendedora pensaram que meu namorado era homoafetivo só porque ele estava comprando uma lingerie.

 É, o preconceito está no ar. Imagina se entrasse um homoafetivo naquela loja para comprar alguma lingerie para ele. Óbvio que seria discriminado e isso não se faz nem com ele nem com ninguém. Desse lado do balcão somos todos clientes. E cada um compra o que quer para si ou para outrem. Ou as lojas querem escolher seus clientes e não fomos avisados? Será que numa crise econômica como essa que estamos passando, o cliente deixou de ser cliente? É a loja quem manda? Fica aí uma reflexão para todos. Quanto ao meu namorado, bem, ele ficou tão indignado que foi embora sem comprar nada e disse que não voltaria mais lá. Ou seja, mais uma loja que perde um bom cliente por falta de bom atendimento.

               

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

ROUPAS E COLEÇÕES INSPIRADAS NO BALLET

Pesquisei na internet e encontrei sites sugerindo a "moda bailarina". Indago: Por que não andar por aí vestindo collant, polainas, sapatilhas, casaquinhos, saias, shorts, leggins, calças, vestidos, tops, regatas e camisetas? Todo esse vestuário faz parte do ballet e pode ser customizado para uso diário. Tudo se resume a uma palavra: criatividade. Você pode pegar as peças acima citadas e combinar com suas roupas do dia a dia. Fica chique, lindo, diferente. Pode usar collant com calça jeans ou qualquer outra cor, top com saia ou short, camisetas com leggin, enfim, uma infinidade de composições. Para completar, se quiser ficar parecendo com uma bailarina (porque o estilo é livre e para o dia a dia), faça um coque nos cabelos. A maquiagem pode ser leve para o dia ou à noite permita-se fazer olhos mais puxados com o rímel.
Todavia, discordo do conceito exposto nestes sites, segundo o qual é possível sair cem por cento bailarina nas ruas. Nem eu que fui bailarina profissional acho legal sair por aí vestida de bailarina da cabeça aos pés. Pelo menos é o que vejo em algumas fotos desses sites.
Também nada impede que você pinte ou borde uma sapatilha e acrescente ao seu vestuário. Tudo fica ao seu critério porque moda a gente cria, inventa, ousa.
E aí, meninas (bailarinas ou não), o que vocês acham?
Mil bjs.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

DIFICULDADE PARA ACHAR UMA ROUPA, TEM SOLUÇÃO? PARTE II



Dando continuidade ao assunto do primeiro post, passo agora a abordar o atendimento que as vendedoras de algumas lojas nos dispensam. Noto muitas mudanças nesses anos todos.

Eu já fui vendedora e sei muito bem o que é sofrer a pressão da empresa nas suas costas para vender seus produtos custe o que custar. É um trabalho exaustivo mas que nos dava algum prazer. Pelo menos antigamente. Hoje não consigo mais sequer associar o perfil da vendedora à loja em que ela trabalha. Sou cliente de uma loja bem conhecida no mercado brasileiro há trinta e três anos. É, sou cliente fiel desde meus quinze anos. Acompanhei todas as mudanças ocorridas nessa loja durante todos esses anos.

Se essa loja sabe que eu existo? Bem, tirando os e-mails programados que recebo, penso que não. Essa empresa não sabe quem sou, ou melhor, quem é sua cliente. Para se ter uma ideia do que digo, todas as vendedoras que me atenderam no decorrer desses anos foram promovidas à gerente, chegando uma delas a supervisora na empresa. Sabem por que? Por uma combinação de fatores muito simples: Bom atendimento por parte das vendedoras, qualidade do produto e conceito que a marca tinha. As vendedoras não pareciam sombras te perseguindo pela loja, te deixavam à vontade, apenas apresentando seus produtos. Com o tempo elas já sabiam que peças mais me agradavam, faziam uma espécie de estudo do meu perfil, antes da coleção ser lançada no mercado recebia uma ligação, inclusive em épocas de liquidação e eram capazes de atender duas ou três consumidoras ao mesmo tempo sem se perderem. Parecia que elas valorizavam a marca que estavam vendendo e almejavam ascenção na empresa. Elas de fato pareciam conhecer aquilo que vendiam.

A empresa mudou várias vezes de perfil no decorrer dos anos, comprou outras empresas, mas a verdade é que hoje ela perdeu sua identidade, suas vendedoras estão na empresa pensando em seu próximo emprego (fora da empresa), e a cliente passou a ser um mero detalhe.  Seus produtos já não atendem mais as minhas expectativas. Mau atendimento aliado a preços surreais só podem ter um objetivo; afugentar o cliente.

Quando você entra numa dessas lojas sempre se depara com alguma vendedora de cara feia te olhando como quem diz: " vai comprar ou não?" A maioria das vendedoras fica junta atrás do balcão ao invés de estar ao redor da loja pronta para atender o cliente. Se você veste uma roupa e no fundo você sente que ela não ficou tão bem em você, a vendedora imediatamente diz que você está maravilhosa por mais que você suscite possíveis dúvidas.

E para ilustrar um desses comportamentos, passei pelo dissabor de entrar numa dessas lojas, perguntar o preço de um vestido e meu marido, que estava do lado de fora, percebeu que uma vendedora atrás do balcão estava rindo de mim e balançando a cabeça de forma negativa. Juro que até hoje não entendi tal reação de quem deveria cativar o cliente.

Devido a esse fato e a tantos outros acima narrados, resolvi investir meu dinheiro em outra loja aonde sinto que sou bem vinda. Acho que o problema está relacionado a falta de um bom gerenciamento de marketing nessa empresa.

Beijos.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

DIFICULDADE PARA ACHAR UMA ROUPA, TEM SOLUÇÃO?

Será que achar uma roupa que nos caia bem é sinônimo de futilidade? Penso que não. Faz tempo que tenho observado a criação de diversos estilistas das mais conhecidas lojas de grife e percebo que eles não têm dado a devida importância ao corpo da brasileira, ou seja, suas curvas, seus quadris, seus glúteos, seios, batata da perna...

Como se não bastasse, ainda nos deparamos com problemas como o caimento, tecidos, estilos, estampas, modelagem, conforto e acessibilidade ($).

Por que parece tão difícil fazer roupa para a brasileira? Quem me conhece sabe que estou longe de ser uma mulher com o rótulo de "reta", tampouco com o rótulo de "plus size". Aliás, abomino esses rótulos. Qual o problema de ser "plus size" ou ter um manequim 36/38? Não é aí que mora o problema.
 
A questão é: O estilista conhece o corpo da cliente para a qual ele desenha suas criações? Penso que não. Estive numa loja recentemente e ao experimentar algumas peças, encontrei dificuldade para achar uma roupa que me agradasse, pois não se ajustavam apropriadamente ao meu corpo. Eram vestidos que apertavam em demasia meu peito, embora o restante dele ficasse bem no corpo; calças jeans e/ou sociais que a muito custo passavam espremidas pelo meu calcanhar, para depois ficarem coladas ao corpo e que ao me sentar, seu cós ficava largo ao redor da minha cintura.


Diante dessas dificuldades, neste dia acabei por nada adquirir. E acreditem: Fiz um esforço tremendo. Tenho manequim 40 (eu acho, porque dependendo da loja ele pode variar de 38 à 44).

Vendo minha frustação, depois de vestir várias peças e nada comprar, a gerente veio ao meu encontro e constatei que temos o mesmo problema. Imaginem como deve ser desanimador para uma profissional que é obrigada a vestir roupas da loja, ter dificuldades de encontrar o que vestir? Vocês devem estar se perguntando qual é o real problema. Pois bem, nós duas temos silicone no busto, assim como uma boa parte da população brasileira atualmente. E noto que muitas adolescentes também pretendem colocar. Ou seja, se as brasileiras possuem curvas elas não estão sendo respeitadas e percebemos isso claramente quando somos atendidas por meninas tão magras.

É como se me dissessem: "Essa roupa não serve para você" ou "você não possui o nosso perfil".

Continuo esse assunto no próximo post. E você, como se sente?

Quem??? Que??

Olá! Meu nome é Angela e pretendo compartilhar com vocês assuntos como moda, comportamento, clientes e consumidores, sustentabilidade, comportamento das empresas, enfim, minhas experiências. Espero que gostem, comentem e compartilhem com os amigos. E quem quiser, compartilhar seus "diários" comigo esteja à vontade. Um grande abraço e feliz 2015!