sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

CLIENTE PRA QUE?


CLIENTE PRA QUE?

Fui cliente por trinta e três anos numa loja famosa de moda feminina no Rio de Janeiro e tive o desprazer de ser extremamente mal atendida. Reclamei de forma presencial e via sitio da empresa na internet e não obtive resposta.

                Pergunto: Será que o responsável pelo treinamento dessas vendedoras pensa em mim, a cliente? Quando experimento uma roupa com defeito de fabricação será que o diretor de design pensou em mim, a cliente? Quando me deparo com uma peça com preço exagerado, quem determina qual o valor dessa peça? Quando compro um sapato e após um dia de uso ele me machuca e a loja se nega a trocá-lo, quem decide se cabe a troca ou não? Quando recebo um e-mail informando sobre liquidação ou nova coleção de seus produtos, vou à loja e não as encontro, quem é o responsável? Quando a vendedora tem má conduta dentro da loja, quem é o responsável? Será que diante dessas e de muitas outras indagações alguém pensa em mim, a cliente? Que importância tenho eu, a cliente, para a empresa? Será que algum dia terei uma resposta por parte das empresas?

Assinado, eu, a cliente.

2 comentários:

  1. Angela, infelizmente, grande parte das corporações não estão preparadas para ouvir verdadeiramente o cliente. Pode ter certeza que sua frustração é a mesma de milhares de clientes, inclusive dos profissionais que você menciona quando estão do "outro lado do balcão".

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  2. Eu sei disso. O mais triste ao meu ver é justamente a falta de vontade de resolver esses problemas. Muito obrigada por sua participação. Se quiser trazer qualquer contribuição para o debate fique à vontade. É muito bom aprender também com quem está do "outro lado do balcão". Abraços.

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